Quem tem parente com depressão tem mais propensão a ter o transtorno

Tenho dois casos de depressão na família, minha mãe e minha avó. Tenho maior propensão a ter?

Até o momento os cientistas ainda não conseguiram identificar o que causa a depressão. Não há uma prova concreta de que a causa seja genética. Porém, existe sim uma alta incidência em pessoas da mesma família. Há duas explicações para isso: uma é a possível causa genética; outra é o fato de que quando convivemos com pessoas depressivas “aprendemos” a ser dessa forma.

No processo de educação os pais, avós e outros familiares transmitem seus valores, crenças e padrão de comportamento para as crianças, a depressão pode estar inclusa nesse padrão de comportamento. Bem como a ansiedade e o estresse também podem ser aprendidos com os modelos que temos ao nosso redor.

Crianças são mais suscetíveis a se “contagiarem” pela depressão se conviverem com pessoas nesse estado. Quanto menor a criança maior a probabilidade. O adulto têm mais oportunidades de buscar diversão em outros ambientes e maturidade para analisar a situação e compreender a situação do seu familiar sem deixar se “contagiar”.

Nada determina que você, necessariamente, terá depressão por ter histórico da doença na família. Os sintomas depressivos podem progredir para um Transtorno Depressivo se não tratados, e no caso de histórico familiar, o risco é maior. Por isso, é importante que você fique alerta e procure ajuda o quanto antes se estiver sentindo sintomas depressivos.

Nada determina que você, necessariamente, terá depressão por ter histórico da doença na família. Os sintomas depressivos podem progredir para um Transtorno Depressivo se não tratados, e no caso de histórico familiar, o risco é maior. Por isso, é importante que você fique alerta e procure ajuda o quanto antes se estiver sentindo sintomas depressivos.

Os Segundo o DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) classifica como sintomas depressivos as seguintes sensações:

- Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, indicado por relato subjetivo (por ex., sente-se triste ou vazio) ou pela observação por outros (por ex., parece chorar). Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável;

- Interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, praticamente todos os dias;

- Perda significativa de peso quando não em dieta ou ganho de peso (por ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou diminuição ou aumento do apetite, quase todos os dias;

- Insônia ou hipersonia praticamente todos os dias;

- Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outros, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou lentidão);

- Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;

- Sensação de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (podendo ser delirante), quase todos os dias (não meramente recriminação ou culpa por estar enfermo);

- Capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se, ou indecisão, quase todos os dias;

- Ideias recorrentes de morte (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, ou uma tentativa ou plano específico para cometer suicídio.

A melhor forma de evitar a depressão é cuidar da qualidade de vida, buscar ter hábitos saudáveis e prazerosos e procurar ajuda, incluindo ajuda profissional o quanto antes.